União quer firmar pacto contra crack com oito estados até junho
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O governo federal deve firmar com oito estados, até o fim do primeiro semestre, o termo de adesão ao Programa Crack, é possível vencer. A informação foi dada nesta terça-feira (31/01) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que se reuniu, em Brasília, com secretários e representantes estaduais de Segurança Pública de 26 unidades da federação. Cardozo garantiu também que as ações policiais somente serão desenvolvidas quando os equipamentos de saúde puderem atender os usuários que serão encaminhados.
O pacto entre as diferentes esferas de governo tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção, conforme anunciado pela presidente Dilma Rousseff no dia sete de dezembro.
Até o fim do dia, serão discutidos pontos do conjunto de ações para o enfrentamento ao crack e outras drogas. A cerimônia de abertura contou com a presença do ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, do ministro interino da Saúde, Mozart Sales, e da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
No encontro, foi apresentada a metodologia que o programa federal deve implementar, respeitando as necessidades e as especificidades locais. O Rio de Janeiro será o primeiro a aderir ao programa federal. Segundo o ministro Cardozo, a aceitação por parte dos estados tem sido excelente. O cronograma só será revelado depois das discussões com os estados.
Sobre a escolha dos estados que serão os primeiros a participar do programa federal, os critérios são, entre outros, o mapa das cenas de uso (locais de alta concentração de uso da droga) e a implementação de equipamentos de saúde. O Ministério da Justiça, juntamente com as polícias estaduais, só atuará nos estados em que os equipamentos de saúde para atendimento de usuários e dependentes químicos já estejam devidamente aparelhados, equipados e em funcionamento.
“É importante ressaltar que a metodologia do programa implica em uma estrita sintonia entre os serviços de segurança pública e o serviço de saúde”, explicou Cardozo. “As ações serão desenvolvidas quando houver total segurança de que os equipamentos de saúde disponíveis podem absorver os usuários que serão encaminhados”.
O ministro ressaltou também que as forças de segurança serão extremamente duras no enfrentamento aos traficantes e às organizações criminosas.
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